Você pode não ver, mas enquanto lê este artigo, empresas de todos os portes e setores estão enfrentando diversos tipos de ataques cibernéticos. Eles estão cada vez mais frequentes e complexos.
Em 2025, os hackers apostarão em táticas refinadas, que vão desde o uso malicioso de IA até espionagem corporativa avançada. O objetivo? Capturar seus dados e prejudicar suas operações.
Quer saber como se defender dessas ameaças modernas? Confira a lista completa e atualizada com os ataques virtuais em alta!
O que é um ataque cibernético?
Ataque cibernético é um termo abrangente, que engloba vários tipos de atividades maliciosas executadas por indivíduos ou grupos de hackers, explorando vulnerabilidades em sistemas de computadores, redes ou dispositivos conectados.
Essas investidas digitais podem ter objetivos diversos, como:
- roubo de informações e dados sensíveis;
- interromper serviços;
- aplicar golpes;
- prejudicar a reputação de empresas.
Ao longo dos anos, com o crescimento acelerado da digitalização, os ataques cibernéticos acompanharam a evolução da tecnologia. Hoje, além de extremamente comuns, esses incidentes estão mais sofisticados e potencialmente danosos.
Para se ter uma ideia, de acordo com a Cybersecurity Ventures, o custo do cibercrime chegará a US$ 10,5 trilhões em 2025. Isso mostra que o tema é de altíssima relevância e precisa ser tratado com a máxima atenção, principalmente pelas empresas.
18 tipos de ataques cibernéticos que podem derrubar seu negócio
Embora os dados demonstrem um cenário assustador, as tecnologias voltadas para a segurança digital também evoluíram bastante. Mas isso não significa que a batalha seja fácil!
Lidar com as inúmeras ameaças cibernéticas existentes é um grande desafio. Além disso, é uma tarefa permanente, que passa por diferentes cuidados e práticas.
Por onde começar? Sua primeira ação deve ser conhecer e compreender os perigos à frente. Pensando nisso, reunimos os 18 principais tipos de ataques cibernéticos que podem afetar a sua empresa. Acompanhe!
1. Ransomware
O ransomware é um ataque cibernético no qual os invasores bloqueiam o acesso aos seus dados ou sistemas, exigindo o pagamento de um resgate para restaurar o acesso.
Geralmente, os dados são criptografados e ficam inacessíveis até que o resgate seja pago — o que nem sempre acontece. Esses ataques podem paralisar operações de negócios e resultar em perda de dados críticos, além de expor a empresa a danos à reputação.
Os números comprovam o quanto o ransomware é perigoso:
- 14% das organizações da América Latina afirmam estar dispostas a pagar resgate exigido pelos hackers (ESET Security Report);
- Perda de dados subiu para 30,2% em 2024 (ESET Security Report);
- 27% as empresas que pagaram resgate não conseguiram recuperar seus dados (Veeam);
- Em 2024, foi registrado o maior valor de resgate pago por uma vítima de ransomware no mundo: US$75 milhões. (Chainalysis).
Como se proteger contra o ransomware?
A proteção contra o ransomware exige uma abordagem estratégica, que leva em consideração diversas áreas e processos da empresa. Confira algumas boas práticas:
- Autenticação em dois fatores: isso fortalece a segurança e reduz o risco de acessos não autorizados, caso ocorra o vazamento de senhas;
- Backups periódicos: ter cópias de segurança atualizadas e armazenadas em um ambiente seguro reduz o impacto do ransomware e ajuda a recuperação de dados;
- Conscientização e capacitação do time: treinar funcionários ajuda a prevenir erros e comportamentos que facilitam a ação dos hackers.
2. Uso malicioso de IA
Uma das ameaças mais perigosas da atualidade é o uso malicioso da IA, seja para automatizar ataques ou criar falsificações extremamente realistas — o que é o caso dos deepfakes, que simulam rostos e vozes de pessoas reais.
Que tal um exemplo real de deepfake? Em 2024, golpistas de Hong Kong simularam uma videoconferência com a participação do diretor financeiro de uma grande empresa e de outros colaboradores. Só que ninguém na chamada de vídeo era real – exceto a vítima, um funcionário do setor financeiro da empresa.
No fim das contas, o único participante verdadeiro que participava da reunião foi convencido por outros supostos colaboradores a fazer um total de 15 transferências para cinco contas bancárias de Hong Kong. O prejuízo ultrapassou 129 milhões de reais.
3. Phishing
O phishing é um tipo de ataque cibernético que utiliza técnicas de engenharia social para enganar usuários e obter informações confidenciais, como senhas ou dados bancários.
Os criminosos geralmente enviam mensagens fraudulentas, que aparentam ser de fontes confiáveis, induzindo as vítimas a clicar em links maliciosos ou a fornecer dados pessoais.
Esses ataques podem ocorrer por meio de e-mails, mensagens de texto, redes sociais ou até mesmo chamadas telefônicas.
- Em 2024, os ataques de phishing aumentaram 58%, atingindo níveis de sofisticação sem precedentes, impulsionados pelo uso de ferramentas de inteligência artificial (ZScaller);
- No terceiro trimestre de 2024, 30,5% dos ataques de phishing foram direcionados a plataformas de mídia social, seguidos por serviços de software baseados na web e webmail, com 21,2%, e instituições financeiras, com 13% (Statista);
Como se proteger contra o phishing?
A proteção contra phishing requer uma abordagem proativa e consciente. Aqui estão algumas dicas rápidas para se proteger:
- Desconfie de mensagens não solicitadas: tenha muita cautela com e-mails e mensagens que solicitam informações pessoais ou financeiras, especialmente se não foram esperados;
- Não clique em links suspeitos: evite clicar em links ou baixar anexos de fontes desconhecidas ou não verificadas. Passe o cursor sobre o link para visualizar o URL real antes de clicar.
- Use autenticação 2FA: o modo de autenticação de dois fatores representa uma camada extra de proteção para seus dispositivos, algo sempre bem-vindo.
4. Whale-phishing
Também conhecido como whaling ou fraude do CEO, o whale phishing é uma forma avançada de phishing que tem como alvo executivos e indivíduos de alto escalão dentro de uma organização.
Os cibercriminosos personalizam as mensagens, fazendo-as parecer legítimas e relevantes para as funções e responsabilidades da vítima, com o objetivo de enganá-la e obter informações confidenciais ou autorizações para transações financeiras fraudulentas.
Como se proteger?
- Educação e conscientização: realize treinamentos regulares para todos os funcionários, incluindo executivos, sobre os riscos de ataques de whaling e como identificá-los. Simulações de phishing podem ajudar a reforçar o aprendizado;
- Verificação de solicitações: estabeleça procedimentos para verificar solicitações de transferências financeiras ou divulgações de informações confidenciais, especialmente aquelas que parecem urgentes ou fora do comum;
- Restrições de informações públicas: limite a quantidade de informações sensíveis disponíveis publicamente sobre executivos e operações da empresa. Cibercriminosos frequentemente coletam dados de sites corporativos e redes sociais para personalizar ataques.
5. DoS e DDoS
Os ataques de Negação de Serviço (DoS) e Negação Distribuída de Serviço (DDoS) visam sobrecarregar sistemas, redes ou servidores com um volume excessivo de tráfego, tornando-os inacessíveis para usuários legítimos.
Enquanto um ataque DoS geralmente é conduzido a partir de uma única fonte, os ataques DDoS envolvem múltiplas fontes distribuídas, frequentemente utilizando redes de dispositivos comprometidos, conhecidas como botnets.
- Em 2024, houve um aumento significativo nos ataques DDoS, com registros de ataques ultrapassando 1 Tbps, indicando uma escalada na capacidade e sofisticação desses ataques (Sempre Update).
Como se proteger contra DoS e DDoS?
- Monitoramento contínuo: implemente sistemas de monitoramento de tráfego para detectar atividades suspeitas e responder rapidamente a possíveis ataques;
- Serviços de mitigação DDoS: utilize serviços especializados que podem absorver e filtrar o tráfego malicioso antes que ele afete seus sistemas;
- Planos de resposta a incidentes: desenvolva e teste regularmente planos de resposta a incidentes específicos para ataques DoS e DDoS, garantindo que sua equipe saiba como reagir eficazmente.
6. MITM (Man-in-the-Middle)
Em um ataque Man-in-the-Middle (MITM), o invasor intercepta e possivelmente altera a comunicação entre duas partes que acreditam estar se comunicando diretamente uma com a outra.
Isso permite que o atacante capture informações sensíveis, como credenciais de login, números de cartão de crédito ou dados confidenciais, sem o conhecimento das partes envolvidas.
Como se proteger contra MITM?
- Uso de VPNs: utilize Redes Privadas Virtuais (VPNs) para criptografar o tráfego de internet, especialmente ao usar redes Wi-Fi públicas;
- Certificados digitais: assegure-se de que os sites que você acessa utilizem HTTPS e certificados SSL/TLS válidos;
- Autenticação forte: implemente métodos de autenticação multifator para adicionar camadas extras de segurança às suas contas.
7. Engenharia Social
A engenharia social envolve a manipulação psicológica de indivíduos para que divulguem informações confidenciais ou realizem ações que comprometem a segurança. Os atacantes exploram a confiança, curiosidade ou medo das vítimas para induzi-las a revelar dados sensíveis ou executar ações prejudiciais.
- Ataques de engenharia social foram responsáveis por 70% das violações de dados em 2024 (IT Security);
- Phishing, pretexting e baiting são técnicas frequentemente utilizadas em ataques de engenharia social.
Como se proteger contra Engenharia Social?
- Conscientização e treinamento: realize treinamentos regulares para educar funcionários sobre as táticas de engenharia social e como reconhecê-las;
- Verificação de identidade: sempre verifique a identidade de indivíduos que solicitam informações confidenciais ou ações específicas, especialmente se a solicitação for inesperada;
- Políticas de segurança: estabeleça políticas claras para o compartilhamento de informações e siga procedimentos rigorosos para validar solicitações.
8. Ataque de Senha
Ataques de senha têm como objetivo obter acesso não autorizado a sistemas ou contas, tentando adivinhar ou roubar senhas.
Os métodos mais comuns incluem ataques de força bruta, onde todas as combinações possíveis são tentadas, e ataques de dicionário, que utilizam listas de senhas comuns.
- Cerca de 80% das violações de segurança em 2024 foram atribuídas ao uso de senhas fracas ou reutilizadas.
Como se proteger contra Ataques de Senha?
- Senhas fortes e únicas: crie senhas complexas, utilizando uma combinação de letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos, e evite reutilizar senhas em múltiplas contas;
- Gerenciadores de senhas: utilize gerenciadores de senhas para armazenar e gerar senhas seguras, facilitando o gerenciamento de credenciais;
- Autenticação Multifator (MFA): ative a MFA sempre que possível para adicionar uma camada extra de segurança além da senha.
9. Falsificação de DNS
A falsificação de DNS, também conhecida como envenenamento de cache DNS, é um ataque em que os invasores manipulam os registros DNS para redirecionar os usuários para sites maliciosos que se assemelham aos legítimos.
Isso permite que os criminosos roubem informações confidenciais, como credenciais de login e dados bancários, sem que a vítima perceba.
Como se proteger contra a Falsificação de DNS?
- Serviços de DNS confiáveis: utilize provedores de DNS confiáveis e seguros, que ofereçam proteção contra ataques de envenenamento de cache e monitoramento contínuo;
- Monitoramento de tráfego: monitore o tráfego de rede em busca de atividades suspeitas ou padrões incomuns que possam indicar tentativas de falsificação de DNS.
10. Força bruta
Ataques de força bruta envolvem tentativas repetidas e automatizadas de adivinhar senhas ou chaves criptográficas, testando todas as combinações possíveis até encontrar a correta. Esse método é especialmente eficaz contra senhas fracas ou comumente utilizadas.
- Em 2024, os ataques de força bruta avançaram consideravelmente, com os cibercriminosos capazes de planejar operações massivas com pouca assistência humana, utilizando ferramentas automatizadas e botnets.
Como se proteger contra ataques de força bruta?
- Senhas fortes e complexas: crie senhas longas e complexas, combinando letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais, evitando palavras comuns ou sequências previsíveis;
- Limitação de tentativas de login: configure sistemas para limitar o número de tentativas de login falhas, bloqueando temporariamente ou alertando administradores após várias tentativas malsucedidas;
- Autenticação Multifator (MFA): implemente a autenticação multifator para adicionar uma camada extra de segurança, tornando mais difícil para invasores acessarem contas, mesmo que obtenham a senha correta.
11. Ataque XSS (Cross-Site Scripting)
Ataques de Cross-Site Scripting (XSS) exploram vulnerabilidades em aplicativos web para injetar scripts maliciosos em páginas visualizadas por outros usuários. Isso permite que invasores executem ações como roubo de cookies, sequestro de sessões ou redirecionamento de usuários para sites maliciosos.
- 40% das vulnerabilidades relatadas em aplicativos web em 2024 estavam relacionadas a XSS;
- Empresas afetadas por ataques XSS relataram perdas financeiras e danos à reputação devido ao comprometimento de dados de usuários.
Como se proteger contra ataques XSS?
- Validação e saneamento de entrada: implemente a validação e o saneamento adequados de todas as entradas de usuários, garantindo que dados maliciosos não sejam processados ou exibidos sem a devida filtragem;
- Uso de cabeçalhos de segurança: configure cabeçalhos HTTP, como Content Security Policy (CSP), para restringir fontes de scripts e reduzir o risco de execução de scripts não autorizados;
- Codificação de saída: ao exibir dados fornecidos pelo usuário, utilize técnicas de codificação de saída para prevenir a execução de scripts maliciosos no contexto do navegador.
12. Malware
Malware é um software malicioso projetado para infiltrar, danificar ou obter controle não autorizado de sistemas e dispositivos. Inclui diversas categorias, como vírus, worms, trojans, ransomware e spyware, cada uma com métodos específicos de ataque e objetivos maliciosos.
- Em 2024, 81% das organizações enfrentaram ameaças de malware, destacando a persistência dessa ameaça no cenário cibernético (KeepNetLabs).
- O custo médio de uma violação de dados causada por malware foi estimado em US$ 4,24 milhões, incluindo despesas com remediação, multas regulatórias e perda de negócios.
Como se proteger contra malwares?
- Software antivírus atualizado: utilize soluções antivírus e antimalware renomadas e mantenha-as atualizadas para detectar e remover ameaças conhecidas;
- Atualizações de software: mantenha todos os sistemas operacionais, aplicativos e plugins atualizados com os patches de segurança mais recentes para corrigir vulnerabilidades exploradas por malware;
- Cuidado com downloads e links: evite baixar arquivos ou clicar em links de fontes desconhecidas ou não confiáveis, pois podem conter malware disfarçado.
13. Cavalo de Troia
Um Cavalo de Troia é um tipo de malware que se disfarça como um software legítimo ou inofensivo para enganar os usuários e induzi-los a instalá-lo.
Uma vez executado, ele pode conceder aos invasores acesso remoto ao sistema, permitindo o roubo de dados, instalação de outros malwares ou controle completo do dispositivo.
Como se proteger contra cavalos de troia?
- Downloads confiáveis: baixe softwares apenas de fontes oficiais e confiáveis, evitando sites de terceiros que possam distribuir versões comprometidas;
- Verificação de arquivos: utilize ferramentas de verificação de arquivos para analisar programas antes da instalação, garantindo que não contenham códigos maliciosos;
- Monitoramento de atividades: esteja atento a comportamentos incomuns no sistema, como lentidão inesperada ou atividades não autorizadas, que podem indicar a presença de um Cavalo de Troia.
14. Spoofing
Spoofing é uma técnica em que o invasor falsifica a identidade de uma fonte confiável para enganar as vítimas. Isso pode ocorrer por meio de e-mails, chamadas telefônicas ou sites falsos que se passam por entidades legítimas, levando os usuários a divulgar informações sensíveis ou realizar ações prejudiciais.
Como se proteger contra spoofing?
- Verificação de identidade: sempre verifique a autenticidade de comunicações recebidas, especialmente aquelas que solicitam informações sensíveis ou ações imediatas;
- Tecnologias de autenticação: implemente protocolos como SPF, DKIM e DMARC para validar a legitimidade de e-mails recebidos e reduzir o risco de spoofing;
- Educação e conscientização: treine funcionários e usuários para reconhecer sinais de spoofing e adotar práticas seguras ao lidar com comunicações eletrônicas.
15. Zero Day
Uma vulnerabilidade Zero Day refere-se a uma falha de segurança em software ou hardware desconhecida pelos desenvolvedores, para a qual não existe uma correção disponível.
Geralmente, os invasores exploram essas vulnerabilidades antes que sejam descobertas e corrigidas, tornando-as particularmente perigosas.
- Em 2023, houve um aumento significativo no uso de exploits de Zero Day em ataques direcionados, afetando diversas indústrias;
- O tempo médio para a identificação e correção de vulnerabilidades Zero Day diminuiu, mas ainda representa um período crítico de exposição para as organizações.
Como se proteger contra vulnerabilidades zero day?
- Monitoramento contínuo: implemente sistemas de detecção de intrusões e monitore continuamente a rede para identificar atividades suspeitas que possam indicar a exploração de vulnerabilidades desconhecidas;
- Gestão de patches: mantenha uma política rigorosa de atualização de software e aplique patches de segurança assim que forem disponibilizados pelos fornecedores;
- Defesa em profundidade: adote uma abordagem de segurança em camadas, utilizando múltiplas medidas de proteção para mitigar o impacto potencial de exploits de zero day.
16. Ataque de espionagem
Ataques de espionagem cibernética são operações conduzidas por atores maliciosos, muitas vezes patrocinados por estados-nação, com o objetivo de obter acesso não autorizado a informações confidenciais ou sensíveis.
Esses ataques são altamente direcionados e podem permanecer indetectáveis por longos períodos, tendo como setores alvo a indústria de defesa, tecnologia e órgãos governamentais.
Os invasores frequentemente empregam técnicas avançadas de phishing, malware personalizado e exploração de vulnerabilidades zero day para infiltrar-se nas redes alvo.
Como se proteger contra ataques de espionagem?
- Segmentação de rede: divida a rede em segmentos menores para limitar o movimento lateral de invasores em caso de comprometimento;
- Monitoramento de atividades: utilize ferramentas avançadas de monitoramento para detectar comportamentos anômalos que possam indicar atividades de espionagem;
- Controle de acesso rigoroso: implemente políticas de controle de acesso baseadas no princípio do menor privilégio, garantindo que os usuários tenham apenas as permissões necessárias para suas funções.
17. Ataque de aniversário
O ataque de aniversário é um tipo de ataque cibernético que explora fraquezas em algoritmos de hash.
Um algoritmo de hash é uma função matemática que transforma dados em uma sequência de caracteres, conhecida como “hash”. Essa sequência é usada para verificar a integridade dos dados.
No entanto, os invasores podem manipular o algoritmo para produzir a mesma sequência de caracteres para diferentes conjuntos de dados. Isso significa que um invasor pode criar um arquivo falso que tenha o mesmo hash de um arquivo legítimo.
Dessa forma, sistemas de segurança que confiam nos hashes para verificar a autenticidade dos dados podem ser enganados e permitir a execução de ações perigosas.
Como se proteger contra ataques de aniversário?
- Uso de algoritmos de hash seguros: adote algoritmos de hash mais robustos, como sha-256 ou superiores, que oferecem maior resistência a colisões;
- Implementação de salting: adicione um valor aleatório aos dados antes de aplicar o hash, conhecido como “salting”, para aumentar a complexidade e dificultar ataques de colisão;
- Verificação de integridade adicional: utilize métodos complementares de verificação de integridade, como assinaturas digitais, para validar a autenticidade dos dados.
18. Decoy
Decoy, também conhecido como “isca” em português, é um ataque cibernético que envolve o uso de informações falsas ou enganosas para distrair as defesas de segurança e facilitar outros ataques.
Aqui, os invasores atraem a atenção e recursos das equipes de segurança, enquanto conduzem ataques mais prejudiciais em outras partes da rede.
- Exemplo: os hackers podem lançar um ataque de negação de serviço (ddos) como uma distração, levando as defesas de segurança a concentrarem seus esforços em mitigá-lo. Enquanto isso, realizam um ataque de ransomware em segundo plano, que era o grande objetivo.
Ataques de decoy são frequentemente utilizados em operações avançadas de ameaças persistentes (apt), onde os invasores buscam acesso prolongado e não detectado a redes alvo.
Como se proteger de ataques de decoy?
- Monitoramento holístico: implemente uma abordagem de monitoramento que abranja toda a rede, evitando focar exclusivamente em um único vetor de ataque;
- Análise comportamental: utilize ferramentas de análise comportamental para identificar atividades anômalas que possam indicar a presença de ataques de decoy;
- Resposta a incidentes: desenvolva e teste regularmente planos de resposta a incidentes que considerem a possibilidade de ataques de distração, garantindo uma reação equilibrada e eficaz.









